A justiça na visão da Europa exploradora |
Ainda, outros negros e negras, vêem a cena angustiados.
Os brancos desta época eram fiéis seguidores do cristianismo católico. Homens piedosos, imaginem, qualificados como pessoas dignas de muito amor, onde, não tenham dúvidas acreditavam que estavam seguindo os conselhos de Jesus Cristo, e que todos chegariam aos céus e iriam morar ao lado do Filho de Deus, na cidade celestial.
Os negros, estes, na visão deles, nem céu, nem inferno, eles eram "bichos", animais irracionais. Igual a um jumento, a úncia serventia era ser usado no trabalho pesado a serviço do bom homem branco que o sustentava os alimentava com alguns pratos de comidas. Aliás, como sou do Seridó do RN, o bom agricultor também alimenta bem o seu jumento para usá-lo na carpinadeira, carregar água, pedras, etc. Mas, se ele acuar, o seu "proprietário" o açoita com cipós para que ele volte a trabalhar.
Tudo isto, apesar de muito estranho para nós nos dias atuais naquele tempo era muito natural. Muito legítimo. Porém, por trás de tudo isto estava o poder de dominação e exploração de um povo sobre o outro. Era o homem branco europeu que dominava os negros e os nativos das Américas.
Do trabalho escravo deste povo se extraiu muita riqueza. Se construiu a bela Europa, coma Paris, a cidade das Luzes, a beleza nas obras de artes das grandes catedrais européias. Enfim, a rica e cultural Europa, berço mundial da civilização, onde, muito de nós a louvamos, a temos como exemplo de sabedoria e de justiça, de glória!
As vezes enchemos nossos peitos e falamos. "O Brasil é um país atrasado. Vejam o exemplo da Inglatera, da França, da Espanha", pobre de nós que não lemos o suficiente para saber de onde vem as riquezas.
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